ninguém me avisou. não era hábito ver o frio crescer de dentro para fora, a destruir a possibilidade de poder voltar a encher o vazio com aquilo que não encontro nos livros. a tortura gemida durante o dia, faz-me suspirar pelo silêncio desabitado da noite fria.
domingo, 30 de março de 2008
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4 comentários:
Estás um poeta.
Juro que foi a última vez que comentei o teu blog. Assim evito demonstrações de mau feitio no meu blog.
Porra para ti, Fábio.
que engraçado. essa frase "ninguém me avisou" é muito peculiar (eu percebo bem como é). faz-me lembrar uma letra da Fiona Apple:
I would've warned you but really what's the point
caution could but rarely ever helps
(ver asterisco aqui)
tendo a pensar que o aviso ajuda, quanto mais não seja para o amaciamento para o que por aí vem. reverso da medalha, sofrer por antecipação.
venha aqui alguém dizer que me compreende :)
(excepto tu e a fionna :p) *
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